terça-feira, 3 de novembro de 2009

No fio das horas

De tuas mãos saem palavras sem rumo
silabas que se revelam tristeza
uma solidão de cortar a alma.

Não corte o pulso
não pare o tempo
deixa o ultimo grão de areia
cair

Nesse mundo
sem fundo

Deixa o tempo cair
no laço do amor
e o mundo se abre sem pressa
saia do enrredo e da peça

Trama confusa
dança absurda

são cinco pra cá sete pra lá
estou tão tonto,só vejo o teto girar
junto ao ponteiro
martelando
Tá, Tá, Tá

Consegui!
agora estou lá
na fronteira do ar
dimensão sideral

eu sinto frio
ou será arrepio
sinto também um sinlêncio
muito esquisito

despropósito mesquinho
meu eu desatino
de fininho
eu puxo o fio
muito cuidado!
com a tomada.

ainda sinto o frio
mas agora
ahhhhhhh
o relogio parou
boa noite!!!!

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